sábado, 19 de janeiro de 2013

Primeira vitória de JP Oliveira na Super GT

Por Gabriel Santos
No pódio
24/06/2007-Quarta etapa da Super GT, disputada no circuito de Sepang, na Malásia. A corrida foi marcada pela primeira vitória de João Paulo de Oliveira, que disputava a segunda temporada na categoria GT500. Vamos aos fatos.
Correndo a quarta etapa pela equipe Kondō Racing, com os carros Nissan GT-R, equipados com pneus Yokohama, seu companheiro de equipe era o japonês Seiji Ara (daria uma junção pra nome de pobre legal hein!!), a dupla se classificou em décimo-quarto, digamos que eles eram bons, mas enfrentaram problemas com os compostos japoneses. 
No domingo, a corrida foi realizada. A dupla optou pela estratégia de uma única parada durante as 54 voltas que a corrida ia rolar no circuito malaio. JP iniciou a prova pilotando e na volta 15 já era o líder da prova e se manteve até o final.
João Paulo de Oliveira
Em relação, a parada foi efetuada na volta 26, com sucesso. Na volta 33, o brasileiro entrega o volante ao companheiro Ara e assim continua até a volta 54, com uma impressionante vantagem de 40s sobre os outros colocados. Ainda eles tiveram uma volta rápida, que foi regitrada na volta 25.
No pódio foi só emoção para os dois pilotos, além da vitória, eles avançaram na tabela.
Por hoje é só!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Pódio de Tiago Monteiro: EUA, 2005

[Estados+Unidos+05+7.jpg]
19/06/2005-O dia mais importante para um piloto português ou como eu falo ''Purtuguês'' (to zoando hein!!), chamado Tiago Vagaroso da Costa Monteiro ou simplesmente Tiago Monteiro. Porque será o alvoroço todo quando falam essa data para ele.
Pois é, nada mais que o primeiro e único pódio dele, além de ser o primeiro de um lusitano na F1. Em uma corrida que disputaram apenas 6 carros, por causa da maldita ''guerra dos Pneus'' Michelin, que culminou com um acidente gravíssimo de Ralf Schumacher nos treinos de sexta-feira.
Monteiro largou na décima-sétima posição, o normal para uma Jordan na temporada, mas na corrida rapidamente saltou e ficou em terceiro, mas com uma volta atrás da Ferrari, tudo por causa que seu equipamento era um dos piores do grid.
No pódio, enquanto a Ferrari recebeu seus troféis e saiu rapidamente, o piloto da Jordan ficou lá comemorando o último pódio da equipe, que seria vendida para a Midland no final do ano.

Por hoje é só!!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Maurício Gugelmin e o Susto em Paul Ricard

Por Gabriel Santos


A capotagem foi um momento tenso na carreira do piloto brasileiro



Uma das últimas corridas realizadas no circuito de Paul Ricard, foi em 1989. Corrida vencida pelo francês Alain Prost, com Mansell em segundo e Riccardo Patrese em terceiro, a corrida ficou marcada pelo abandono do brasileiro Ayrton Senna, com isso deixando a disputa do campeonato mais acirrada com o seu companheiro de equipe.

Além disso, a corrida foi marcada pelo acidente de Maurício Gugelmin, piloto da March, equipada com os lindinhos Judd, para não falar a verdade.

Na largada, o March do brasileiro Maurício Gugelmin fica com o acelerador preso e acaba se espatifando na traseira da Williams de Boutsen e com isso, quem vai junto é a Ferrari de Berger. O brasileiro começa a capotar e vai caindo em cima da Ferrari de Mansell e depois fica de cabeça para baixo na pista. O brasileiro não sofreu nada, fora ter ficado com o capacete todo lascado, e regressa às boxes para pegar o carro de reserva.

Além dele, mais 20 carros se envolvem na lambança e corrida fica interrompida, depois é dada a segunda largada, com Mansell e Patrese (que tinha quebrado o motor na volta de aquecimento), largarem das boxes.

Depois desse sufoco, Gugelmin ainda consegue fazer a volta mais rápida da prova, na volta 29, com um tempo de 1min12seg090. Um susto daquele, agora foi recompensado. O piloto não foi classificado no final da prova, sendo contado somente 71 voltas.

Por hoje é só!!

domingo, 2 de dezembro de 2012

Relembranças: GP de Vancouver de 1997 (CART)


Por Gabriel Santos

Como eu ainda não tenho artigo pronto pra cá, eu vou postar o artigo que foi postado no Vida de Paddock hoje.


Já que estamos em depressão pós-temporada, então vamos ter relembranças até Fevereiro. O post de hoje vai falar um pouquinho sobre a CART, então vamos voar para Vancouver, especialmente no ano de 1997.
Décima-quinta e antepenúltima corrida da Temporada 1997. O batalhão de brasileiros estavam apostos para correr mais uma etapa da bendita temporada. Christian Fittipaldi, Gil de Ferran, Raul Boesel, André Ribeiro, Gualter Salles e Roberto Moreno (TROPA DE ELITE osso duro de roer!! kkk). Até que os brasileiros estavam indo bem, da Ferran se encontrava em segundo no campeonato, mas ainda não havia tido uma vitória brasileira naquele ano.
Gugelmin
Já nos treinos, Gugelmin mostrava serviço e acabou ficando próximo dos principais pilotos, marcando o quinto tempo. Enquanto isso, Gil ficou em sétimo lugar, seguido de Boesel, Ribeiro e Fittipaldi, que se classificaram em décimo segundo, décimo terceiro e décimo quarto, respectivamente. Para encerrar,  Moreno, que estava substituindo Patrick Carpentier, se classificou em vigésimo e Salles em último lugar, aonde não marcou nenhum tempo.
A corrida iniciou, com Jimmy Vaser na liderança até a volta 36, quando ''Big Mo'', apelido de Gugelmin (uma lindeza o apelido pro piloto, prefiro o meu Panasonic mesmo u.u), vai para a liderança, enquanto o americano vai para os boxes. Logo depois, Vasser retoma a ponta e Gugelmin fica pau-a-pau com ele até o ultimo pit stop do piloto na volta 73, mas o brasileiro ficou atrás de Bryan Herta, que era o lider até então.
Na volta 83, o carro de Alessandro Zanardi acaba meio que morrendo, mas depois de uma ''ressucitação'', ele volta a pista em décimo, bem atrás de  Gugelmin e Herta. Mas o italiano acabou ultrapassando o brasileiro, para recuperar sua volta perdida nos boxes. Na disputa pela liderança, ele e Bryan se colidiram, deixando a pista livre para Gugelmin conquistar a sua primeira vitória na CART, desde que iniciou, no ano de 1993. Até o fim da prova ele conseguiu administrar a vantagem para Vasser.
Gugelmin e Da Ferran no pódio ou Victory Lane
Para completar a festa brasileira, Gil da Ferran terminou em terceiro, fechando o pódio. Os outros Raul Boesel terminou em sexto, Christian Fittipaldi em nono, André Ribeiro em décimo,  Roberto Moreno em décimo quinto e Gualter Salles em vigésimo sexto.
Apenas 8 pilotos chegaram na mesma volta do líder, houve 4 bandeiras amarelas, calculando num total de 15 voltas.
Classificação Final em Vancouver
Pos.PilotoPaísEquipeChassisMotorTempo
Maurício GugelminBRAPacWestReynardMercedes1h 47m 17,995s
Jimmy VasserEUAChip GanassiReynardHondaà 2,872s
Gil de FerranBRAWalkerReynardHondaà 3,773s
Alessandro ZanardiITAChip GanassiReynardHondaà 7,738s
Al Unser Jr.EUAPenskePenskeMercedesà 16,438s
Raul BoeselBRABrahma SportsReynardCosworthà 23,160s
Mark BlundellINGPacWestReynardMercedesà 30,416s
Bryan HertaEUATeam RahalReynardCosworthà 30,466s
Christian FittipaldiBRANewman-HaasSwiftCosworthà 1 volta
10ºAndré RibeiroBRATasmanReynardHondaà 1 volta
11ºParker JohnstoneEUAReynardHondaà 1 volta
12ºJuan Fangio IIARGReynardToyotaà 2 voltas
13ºDario FranchittiESCReynardMercedesà 5 voltas
14ºHiro MatsushitaJAPReynardToyotaà 6 voltas
15ºRoberto MorenoBRANewman-HaasSwiftCosworthà 20 voltas(NC)
16ºMichael AndrettiEUANewman-HaasSwiftCosworthà 29 voltas(NC)
17ºGreg MooreCANPlayer's ForsytheReynardMercedesà 37 voltas(NC)
18ºScott PruettEUABrahma SportsReynardCosworthà 48 voltas(NC)
19ºAdrian FernandezMEXLolaHondaà 48 voltas(NC)
20ºMaximiano PapisITAReynardToyotaà 48 voltas(NC)
21ºMichel Jourdain Jr.EUALolaCosworthà 54 voltas(NC)
22ºRichie HearnEUALolaCosworthà 56 voltas(NC)
23ºChristian DannerEUAà 59 voltas(NC)
24ºBobby RahalEUATeam RahalReynardCosworthà 66 voltas(NC)
25ºP.J. JonesEUAReynardToyotaà 81 voltas(NC)
26ºGualter SallesBRADaviesReynardCosworthà 81 voltas(NC)
27ºDennis VitoloEUAà 99 voltas(NC)
28ºPaul TracyCANPenskePenskeMercedesà 99 voltas(NC)

sábado, 1 de dezembro de 2012

Malásia 2009: Dia maluco

Por Wanderson Souza:
Em uma madrugada de sábado para domingo do ano de 2009, aconteceu uma coisa maravilhosa durante o GP da Malásia, era o dia do meu aniversário de 12 anos, e a prova foi paralisada pela pequena chuva que caiu sobre o circuito deixando partes do traçado como uma piscina olímpica (exagerei demais).
Eram 4:30 da manhã, estava deitado na cama com um caderno fazendo meus típicos desenhos de pista de corrida, enquanto a corrida do GP da Malásia estava paralisada. Quando estava fazendo a última curva do traçado que eu desenhava, acabei riscando todo o desenho pois me assustei com um gigantesco barulho. Então esse pimpolho que vos escreve saiu da sua caminha, atravessou toda a casa escura (caguei de medo) e assim que cheguei na sala me deparei com meus pais na janela da rua, e estava toda escura, pronto, imaginei inúmeras coisas ruins.

Quando cheguei na janela me deparei com o poste que ficava bem em frente a minha querida casa partido ao meio, lá estava um carro com a frente e a lateral todo amassado, pensei, alguém morreu! Mas para a nooooossa alegriaaaaaaa ninguém se feriu.

O motorista em entrevista oficial aos meus pais e meus vizinhos disse que havia levado a querida patroa em casa e que o mesmo estava indo para sua casinha dormir tranquilo, quando cochilou no volante, e não deu outra, acidente na certa.

Neste mesmo dia aconteceu um acidente de racha na minha rua, e segundo algumas pessoas, ele perdeu um dos pés pelo impacto do acidente, mas infelizmente não fiquei sabendo mais nada sobre o acidente.

Até hoje sempre que passo naquele lugar agradeço ao poste, pois sem ele, o carro acertaria o quarto de meus pais, e o resultado poderia ter sido até pior.

Depois de vermos que nosso querido acidentado estava bem, que o poste já era, e que os vizinhos fofoqueiros foram dormir, eu voltei a assistir ao GP da Malásia, que foi vencida pelo inglês de tocada suave (né Galvão?) Jenson Butão, na época piloto da Brawn GP.

Bem pimpolhos, quase tudo deu errado nesse dia, mas, foi a corrida mais emocionante que eu assisti na Fórmula 1, embora eu tenha dormido durante as 25 primeiras voltas daquele GP.

Queridos pimpolhos agora eu vou dormir pois amanhã acordarei cedo para arrumar meu quarto que está pior ou igual a um chiqueiro (hahaha). Até mais amigos!

GP da França 1999: A fuga da Igreja



Por Guto Mauad:


Em um domingo ensolarado, acordei muitíssimo animado para assistir ao Grand Prix du France de F1, o ano era 1999 e esse papa automobilístico, que na época era no máximo um coroinha dos kartista do Armageddon, se preparava para acompanhar mais uma corrida, atividade normal desde 1994 para esse pobre e indefeso garoto.

Apesar do título desse diário nos levar a conclusão de que o “causo” se passa na França, a derrocada toda ocorreu no Brasil,em Sorocaba, o que não torna a crônica menos interessante.

Como todos os domingos, eu havia acordado 30 minutos antes da largada, era um ritual onde eu preparava meu computador com os tempos dos pilotos, previsão de paradas, entre outras coisas, mas naquele fatídico dia, fui surpreendido com uma notícia que saiu da boca de minha mãe feito uma bomba nuclear em meu domingo, “Guto, temos que ir para a missa”, ao indagar a dona da pensão sobre o porque não poderia faltar à gloriosa cerimônia religiosa, fui surpreendido com mais um daqueles mísseis que não citarei o nome “o padre montou um esquema novo para controlar as faltas dos catequisandos, após o término da missa, cada infeliz criança receberia uma figurinha do padre, após o término do ano, deveríamos mostrar as figurinhas ao líder religioso, comprovando assim nossa frequência em suas maravilhosas missas (sem ironia meus caros!).

Sem opção me dirigi até a Igreja sabendo que não havia saída, muitos de vocês poderão falar que fiz uma tempestade em um copo d’água, mas o detalhe que omiti até então é que o pole position da prova dos comedores de croissant, era simplesmente o rei da pachecada da época, Rubens Barrichello, e para delírio dos pachecos de plantão, o cara corria com um carro meia boca, o Stewart-Ford, a pole veio devido a mudanças no tempo durante a classificação, mas Galvão jamais explicou isso para a pachecagem.

Voltemos nosso foco para a Igreja, a largada já havia sido dada, eu sabia que aquele era o fim do meu domingo, cada minuto que passava, minha raiva aumentava,e a vontade de gritar para a igreja toda ouvir que era um absurdo obrigar-me a estar lá,aumentava, comecei a olhar para os lados, e foi nesse momento que senti que minha sorte voltara. Eu tenho dois primos, gêmeos univitelinos, eles chegaram atrasados para a missa e logo que os avistei, tracei meu plano de mestre, eu finalmente passaria o padre para trás.

A ideia era simples, caras idênticas, os ajudantes do padre sabiam dessa peculiaridade, então se um dos caras iguais passasse duas vezes na fila das figurinhas, ninguém ia notar que a regra do padre seria burlada. Minutos depois eu já havia trocado de lugar e alcançara meus salvadores da pátria, só faltava convencê-los a realizar o plano.

Após alguns minutos de insistência, os meninões aceitaram participar da fraude que talvez me levasse a arder no mármore do inferno, já haviam passados 40 minutos de prova e Rubinho ainda era o líder da corrida!Ufa!

Não me lembro mais como acabou aquele GP, meus pachecos, mas a corrida chegara ao seu final,e eu sorrateiramente entrei na igreja, vi os inocentes primos, que só toparam realizar o plano pois temiam uma represália do ente mais velho, coletando as valiosas figurinhas e logo após receber o prêmio da fraude,  fui cumprimentar o glorioso funcionário da fé em Deus na Terra.

Mas o maior prêmio daquela manhã além de ver o evento francês, foi receber o tapinha nas costas, dado pelo padre, me parabenizando pelo bom comportamento que tive durante a missa, isso sim foi o golpe final que apliquei em alguém que tentou quebrar um ritual que se repete desde os tenros momentos de minha vida, o de nunca perder uma prova de F1, desde 1999, fora o padre, saibam que ninguém nunca mais chegou perto de me impedir de assistir uma corrida da maior categoria de autos do mundo!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O tenebroso lago de Interlagos


Por Guto Mauad:
Vista aérea do lago, a velha guarda do esporte é categórica: "Carros inteiros estão lá dentro"
A sessão histórias do automobilismo de hoje falará sobre o famoso lago do Autódromo de José Carlos Pace (mais conhecido por Interlagos), alguns leitores, menos atentos a história do automobilismo no Brasil talvez não entendam o porque de um velho escriba como eu, gastar meu castiço derivado do saiaguês contando a história de um lago sem importância.

Pois bem,o lago em questão atualmente encontra-se logo atrás da área de escape da curva "Descida do Lago", mas antigamente, quando o autódromo paulista possuía um traçado de mais de 8km, o lago fazia parte da paisagem da pista, encontrava-se inclusive bem próximo ao asfalto.

O fato é que na década de 60 as Mil Milhas brasileiras era a prova mais importante do calendário tupiniquim de competições da época, e na referida prova, nenhum piloto poderia trocar o motor ou o carro durante o evento, e caso o fizesse estaria automaticamente desclassificado da prova.

Os “historiadores” do automobilismo nacional afirmam categoricamente, que no meio da madrugada, com a famosa neblina que invade Interlagos ao entardecer, quando uma equipe percebia que o seu carro não cruzava a reta dos boxes, logo saíam a procura do seu carro, e os reparos eram feitos nas áreas de escape da pista.

Portanto voltar aos boxes com um motor ou peças sobressalentes em mãos, era se autodeclarar culpado de infringir o regulamento da prova. Foi aí que surgiu a lenda de que pneus, motores e até carros inteiros podem estar até hoje no fundo do lago.

Caso algum de nós pergunte sobre a veracidade das lendas do lago para alguns dos pilotos que disputavam essas provas, a resposta será a mesma: "O pessoal jogava até carros inteiros, mas eu nunca joguei",o fato é que testemunhas existem, só que ninguém conta o autor da façanha.

Por volta de 2001, a revista Racing, levou até Interlagos um mergulhador para comprovar a veracidade das lendas do lago, mas para tristeza de todos nós, o lago é tão escuro e frio, que nem as roupas próprias para mergulho permitiram que o profissional imergisse por muito tempo.

Mesmo assim a reportagem conseguiu encontrar rodas, pneus, e alguns arquivos com documentos do autódromo, documentos esses que foram impedidos de serem vistos pelo repórter da revista e também fez com que a reportagem fosse cancelada, o que nos deixa sempre com a pulga atrás da orelha.